domingo, 31 de julho de 2011
Jornada Nacional de Lutas dos movimentos sociais começa quarta-feira
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Professores e alunos protestam contra lixo acumulado em frente a escola
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Nota de pesar pela morte de Bira Holanda
terça-feira, 26 de julho de 2011
Congresso da UMES Natal será no dia 20 de agosto
segunda-feira, 25 de julho de 2011
UNE promete pressão para garantir meia entrada na Copa
Em entrevista ao Terra Magazine, o presidente da entidade Daniel Iliescu afirma que a Fifa não pode se sobrepor à lei.
Pressão. Esta é a arma a que a União Nacional dos Estudantes (UNE) pretende recorrer para assegurar que o direito à meia entrada não seja violado no Mundial de 2014. A minuta da Lei Geral da Copa, elaborada pelo Ministério do Esporte em acordo com a Federação Internacional de Futebol (Fifa), estabelece que é desta entidade a responsabilidade de estipular o valor dos ingressos para as partidas do evento, o que colocaria em risco o benefício conquistado por estudantes e por pessoas com 60 anos ou mais.
A minuta da Lei Geral da Copa, em análise na Casa Civil, apresenta regras para a organização do campeonato no Brasil em 2014, como distribuição de imagens para emissoras de televisão e proteção de produtos e marcas licenciados para o Mundial. "Vamos nos preparar para nos mobilizar e defender nosso direito, se a gente enxergar que ele está ameaçado", afirmou o recém empossado presidente da UNE, Daniel Iliescu.
Iliescu afirmou que, se for necessário, a entidade organizará manifestações. "Lembramos que a lei está em vigor e o evento da Fifa não pode ferir uma lei conquistada e aprovada nos municípios e estados brasileiros. Vamos nos relacionar ao poder público, com a pressão dos estudantes, de modo a exigir que nosso direito seja garantido".
Confira a entrevista.
Terra Magazine - Como a UNE pretende se posicionar em relação à questão?
Daniel Iliescu - A meia entrada é uma conquista histórica do País, da juventude e da UNE. Entendemos que é uma lei, que está em vigor em estados e municípios. Inclusive, desde a década de 90 pra cá, foi um novo ciclo destas leis de meia entrada no País inteiro. Entendemos que todo e qualquer evento, internacional ou nacional, que seja em território brasileiro, tem que respeitar essa conquista. É um direito conquistado para que o estudante tenha acesso à cultura, ao esporte, ao lazer, contribuindo para a educação do País. Nossa interpretação é que a lei está em vigor e a Copa é um assunto muito importante para o País, não só do ponto de vista do esporte, mas por todo impacto social e econômico que gera. Então, é um assunto de interesse nacional e a UNE também vai acompanhar. Nessa calourada, vamos promover debates nas universidade. É um assunto que tem grande apelo entre os estudantes, e vamos nos preparar para nos mobilizar e defender nossos direitos, se a gente enxergar que ele está ameaçado.
Você falou em assegurar esse direito. O que a UNE pretende fazer?
O congresso da UNE terminou com uma resolução com muita força de que, no final de agosto, a gente convocará uma grande jornada de lutas. Essa jornada tem como centro a bandeira dos 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para educação. A UNE acabou de fazer um congresso que debateu uma série de temas para o País, desde educação a direitos humanos, economia, meio ambiente, saúde, cultura, esporte, sexualidade. A conferência nacional vai abarcar um conjunto de discussões importantes. É uma plataforma da UNE. Vamos apresentar essa plataforma aos estudantes para discussão nas calouradas, para a sociedade e para o governo, para os órgãos do poder público. Dentre isso, a gente vai estar discutindo a MP (Medida Provisória) da Copa. O esporte começa a ganhar cada vez mais centralidade na vida do País, na agenda da sociedade, na agenda do Estado pela Copa e pelas Olimpíadas. Achamos importante que toda sociedade civil organizada, de acordo com sua perspectiva, contribua para que o Brasil tire o maior saldo disso. Entendemos que o Brasil deve ser beneficiado. A sociedade deve discutir sobre o legado da Copa e das Olimpíadas para que não sejam meros eventos comerciais, mas que consigam contribuir para um projeto de desenvolvimento do País, de inclusão da população e de geração de empregos.
Mas em relação à meia entrada especificamente. Se realmente estiver ameaçada para a Copa de 2014, a UNE pretente tomar qual providência?
Se amanhã a meia entrada estiver ameaçada, os estudantes vão se mobilizar e a UNE vai organizar manifestações em torno dessa bandeira, dentro também dessa reivindicação de mudanças na educação. Agora, lembramos que a lei está em vigor e o evento da Fifa não pode ferir uma lei conquistada e aprovada nos municípios e estados brasileiros. Vamos nos relacionar ao poder público, com a pressão dos estudantes, de modo a exigir que nosso direito seja garantido.
O ministro do Esporte, Orlando Silva, teve uma trajetória no movimento estudantil, foi presidente da UNE. Como você vê o posicionamento dele nesse caso?
A nota que eu vi do Ministério do Esporte fala dessa responsabilidade de estados e municípios de legislação. E, de fato, isso confere. Mas vamos pressionar todos os agentes do poder público envolvidos, tanto dos estados e municípios quanto do próprio ministério, de que esse seja um direito garantido (meia entrada). E também o Congresso Nacional, a quem cabe a aprovação da legislação sobre a Copa. Vamos pressionar todos os atores públicos, desde o Ministério dos Esportes até os municípios das cidades-sede da Copa do Mundo.
Mas provoca em vocês algum tipo de desapontamento?
A UNE tem que ir a audiências públicas com todos os atores envolvidos, inclusive, com o Ministério do Esporte, para que a gente tenha condições de dialogar, ouvir e entender qual é de fato a opinião. A gente acabou de discutir sobre isso no congresso da UNE. Essa é a opinião da UNE até aqui: a de pressionar e dialogar com todos os atores. Por enquanto, não há desapontamento. Pelo contrário. A gente fica, de certa forma, até orgulhoso mantendo essa relação de independência e distanciamento necessário entre a UNE e o ministério. Antes de eu assumir a presidência da UNE, eu me lembro de companheiros orgulhosos com a conquista das Olimpíadas no Brasil porque isso é o resultado da ação e do trabalho coordenado de muitas figuras, entre elas, o ex-presidente Lula e o ministro Orlando.
Não existe um desapontamento. Existe uma expectativa de que o trabalho seja muito bem feito, de que todos os atores do País somem esforços para que a gente faça uma Copa inesquecível, que o Brasil conquiste o título e que o País consiga ter legado disso, que consiga ter efeitos na economia e na condição social de sua população. Investimentos em educação, em aparelhos culturais, democratizar o acesso ao esporte no País. Desapontamento, felicitações só haverá ao final desse processo. Só em 2014, quando a Copa estiver concluída e esse caminho para que o Brasil se desenvolva também a partir do esporte estiver montado. Aí, caberá um balanço sobre desapontamento, alegria por parte dos atores envolvidos. Nossa expectativa é que o trabalho seja bem feito.
Por Terra Magazine.
sábado, 23 de julho de 2011
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quinta-feira, 21 de julho de 2011
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quarta-feira, 20 de julho de 2011
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terça-feira, 19 de julho de 2011
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segunda-feira, 18 de julho de 2011
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domingo, 17 de julho de 2011
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sábado, 16 de julho de 2011
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quarta-feira, 13 de julho de 2011
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terça-feira, 12 de julho de 2011
O Novo Jornal e a Meia-Entrada
Para efeito de comparação, seria como se o governo federal emitisse um decreto garantindo a qualquer grupo de advogado organizar uma entidade paralela à OAB, para emissão do documento de identificação do advogado, pelo fato da entidade estar em campanha contra medidas do governo direcionadas à sua categoria.
Em Natal, isso fez com que a União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas (UMES) e a Associação Potiguar dos Estudantes Secundários (APES), entidades reconhecidas pela UBES (uma em nível municipal e a outra estadual), fechassem as portas porque eram incapazes de concorrer à nova lógica estabelecida pelo decreto. Entre virar empresas de carteiras, concorrendo com práticas de mercado, e fazer luta, organizando grêmios e manifestações, a entidade promoveu a escolha correta. Pagou o preço que a maioria das entidades brasileiras acabaram pagando: a APES há anos está sem diretoria consolidada e a UMES labuta para se reorganizar.
Isso teve um impacto que vai além da organização dos estudantes potiguares. Com o enfraquecimento do movimento estudantil, as mobilizações foram diminuindo, perdendo força e tamanho. Se a UMES, APES e UBES mobilizavam 5, 10 mil estudantes na década de 90, hoje manifestações com 3 mil pessoas são consideradas marcas para o movimento estudantil. Com mobilizações mais fracas, a força dos estudantes se tornou menor para ampliar e garantir novas conquistas.
Hoje, para aqueles que visitam as mídias sociais de determinadas "entidades" de carteiras estudantis, submetidas à lógica da MP 2.208, elas consideram "conquistas" levar o estudante que adquire a carteira a uma vaquejada ou eventos do gênero. Até mesmo o sorteio de uma moto vira conquista no discurso frágil dos empresários da carteira de estudante.
Desafio a qualquer uma das entidades submetidas à lógica do mercado (MP 2.208) a comprovarem, por meio de fotos, que promovem Congressos realizados com os estudantes. Desafio a provarem que seus estatutos estabelecem mecanismos democráticos de disputa para aqueles que desejam participar de suas diretorias. Desafio que comprovem, em suas histórias, mobilizações promovidas com estudantes na rua para conquistar direitos. Esses são desafios que nunca vão topar, porque estamos lidando com empresários de carteira de estudante e não com lideranças estudantis.
Por isso, nós não arriscamos em dizer que o maior inimigo do movimento estudantil brasileiro são os empresários de carteiras estudantis. Aqueles que lucram com um direito que eles nunca foram às ruas defender, lucram com um recurso que ao invés de ser revertido para organização dos grêmios estudantis, DCEs, para promoção de mobilizações políticas, de campanhas em prol da educação, revertem para favorecer seus "donos".
É por isso que o presidente da UBES, em entrevista ao Novo Jornal, afirmou "A UNE e a UBES não sobrevivem de meia-entrada, diferente dessa entidade (URNE), que é uma empresa de emissão de carteirinhas. Não vamos abrir mão de enfrentar essas empresas porque elas podem acabar com o patrimônio da meia-entrada" (sic).
Nós assumimos o bom combate. Ao enfrentar a mercantilização da carteira de estudante, nós vamos combater o falso estudante - aqueles que adquirem a carteira seja para comprar um ingresso mais barato no cinema, seja para utilizar o transporte público sem ser estudante. Vamos resgatar a organização dos estudantes em grêmios estudantis, contribuindo para qualificar a opinião e a força dos estudantes na luta pela melhoria da educação e recolocar a meia-entrada em seu verdadeiro lugar, como direito e não um negócio.
É por isso que a iniciativa da Prefeitura, NatalCard, UBES e UNE, é valorizada e hoje abrange o próprio segmento cultural de Natal. A iniciativa está moralizando um processo que há anos é tumultuado e desgastante para os próprios estudantes e pouco transparente para o exercício do direito à meia-entrada. Nossa guerra é pelo fortalecimento e ampliação das conquistas.
Encerro este artigo com a frase de Augusto Maranhão, para o Novo Jornal, que ilustra bem o momento pelo qual passam as empresas de carteiras estudantis, quando disse "eles (donos de "entidades estudantis de fachada") são empresários travestidos de estudantes. Eles têm que buscar outra atividade remunerada para ganhar dinheiro".
* Pedro Henrique é Vice-Presidente da União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas (UMES).
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Regimento do Congresso da UMES
Art.1º- O Congresso da UMES (CONUMES) é a instância máxima de deliberação da União Metropolitana de Estudantes Secundaristas de Natal.
Art. 2º - O CONUMES será realizado nos dias 1 e 2 de julho de 2011 na cidade de Natal.
Parágrafo único – O Congresso será, por motivos relativos à paralisação dos professores, adiado em até 21 dias para garantir a participação dos estudantes das escolas estaduais.
Art. 3° - A CMCO (Comissão Metropolitana do Credenciamento de Organização) é responsável pela organização do XVI Congresso da UMES e é composta por 6 membros, eleitos/as por Reunião de Diretoria da UMES.
II - DOS DELEGADOS E SUPLENTES
Art. 4º - O Congresso da União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas é o fórum máximo de debate e deliberação dos estudantes da educação básica, profissional e de pré-vestibular, públicos ou particulares da região metropolitana de Natal.
Parágrafo único – Participam ainda do Congresso da UMES com direto a voz os/as estudantes observadores/as credenciados/as e os convidados/as.
Art. 5º - O processo de eleição dos delegados (as) em cada escola será conduzido prioritariamente pelo grêmio estudantil. Caso o mesmo se omita, não exista, ou esteja com o mandato vencido, o processo será conduzido por uma comissão de 5 (cinco) estudantes da escola em questão. Diretor (a) de entidade estudantil poderá acompanhar o processo de eleição dos delegados e suplentes. O início da eleição de delegados será no dia 6 de junho.
Art. 6° - O critério da eleição dos delegados (as) e suplentes para o Congresso da UMES é de 1 (um) delegado (a) e 1 (um) suplente a cada fração de 500 (quinhentos) estudantes matriculados, sendo 1 delegado até 500 matriculados, 2 de 501 até 1000, 3 de 1001 até 1500, e assim sucessivamente.
Art 7° - O processo de eleição de delegados (as) e suplentes para o Congresso da UMES será feito nas escolas da seguinte maneira: A) Eleição em urna, com quorum mínimo de 10% dos estudantes matriculados na escola onde houver a partir de 1500 estudantes matriculados, exclusivamente. A votação se dará por maioria simples. A divulgação do edital obedecerá aos seguintes requisitos: Dois dias de inscrição de chapa e dois dias de campanha. B) Assembléia Geral dos Estudantes com quorum mínimo de 5% dos estudantes matriculados na escola;
III – DO CREDENCIAMENTO E DA ORGANIZAÇÃO DO CONGRESSO
Art. 8° - O credenciamento do CONUMES será realizado durante o Congresso e será dirigido pela Comissão Metropolitana de Credenciamento e Organização do Congresso da UMES. (CMCO).
Art. 9° - A CMCO do Congresso da UMES é responsável por todo o processo de organização do congresso e de credenciamento dos delegados (as) e suplentes, observada as normas do presente regimento.
Art. 10° - O Credenciamento dos delegados (as) e suplentes Congresso da UMES deverá ser realizado pelo menos 2 (dois) dias antes do mesmo.
Art. 11° - Para efeito de credenciamento deverão ser apresentados a CMCO os seguintes documentos: A) Ata padrão de eleição dos delegados (as) e suplentes ao Congresso da UMES, devidamente preenchida, constando o número de alunos e de turmas da escola e seguindo as demais exigências constantes na própria ata e no presente regimento; B) Listagem com assinatura dos estudantes que participarão do processo que elegeu o(s) delegados (as) e o os suplentes, com cabeçalho referente ao Congresso da UMES;
Parágrafo único - O documento referido na alíneas A do artigo 11º deverá necessariamente conter o carimbo e assinatura da direção da escola, em caso de recusa da mesma, representante do grêmio da escola ou da comissão de 5 (cinco) estudantes deverão responsabilizar-se pelas informações constantes na ata, cabendo a CMCO a decisão sobre o credenciamento dos delegado (as) e suplentes da escola em questão.
Art. 12° - Os recursos, em caso de duplicidade ou questão relevante para a manutenção da lisura do processo, podem ser feitos pela CMCO, ou por qualquer estudante da escola.
Art. 13° - Os recursos somente poderão ser apresentados até o momento do credenciamento da escola em questão, sendo que o prazo para apresentação de documentação comprobatória é o final dos trabalhos da CMCO daquele mesmo dia.
Art. 14° - No Congresso da UMES somente o delegado (as) poderá retirar sua credencial junto a CMCO, mediante a apresentação de documento oficial com foto (RG, carteira de trabalho, passaporte carteira nacional de habilitação, Identidade Estudantil Eletrônica da UBES) e o recibo de pagamento da taxa de inscrição estabelecida.
Art. 15° - A credencial do delegado (a) é pessoal, numerada e intransferível. O uso por terceiros implicará pela anulação imediata da mesma. Não será fornecida a segunda via da mesma e a perda ou extravio da credencial deverá ser comunicada imediatamente à CMCO.
Art. 16° - O Congresso da UMES consistirá de credenciamento dos delegados, abertura, grupos de discussão e plenária final.
Art. 17° - Os grupos de discussão debaterão assuntos relacionados à pauta do CONUMES: conjuntura, movimento estudantil e educação.
Parágrafo Primeiro - Os grupos de discussão serão coordenados por dois estudantes indicados pela CMCO.
Art. 18° - As propostas debatidas nos grupos de discussão deverão ser entregues por escrito à CMCO.
Parágrafo Único - Irão à Plenária Final as propostas aprovadas por no mínimo 20% (vinte por cento) dos delegados no grupo de discussão.
Art. 19° - A plenária final deliberará sobre a pauta do congresso através de um projeto de resolução para cada tópico, separando as propostas em consensuais e divergentes. O conjunto de propostas divergentes relacionadas a um dos tópicos da pauta será agrupada na forma de texto a ser sistematizado pela CMCO. A plenária final também elegerá a nova Direção da UMES no período de julho de 2011 a julho de 2013.
Art. 20° - A votação se dará pelo levantamento dos crachás para aferimento de contraste visual. No caso da diretoria, a eleição ocorrerá por urna.
Parágrafo Único - Quando não houver consenso na mesa sobre o contraste visual, será realizada a contagem dos votos.
Art. 21° - As questões omissas neste regimento serão resolvidas pela CMCO.
Natal, 31 de maio de 2011