quinta-feira, 28 de julho de 2011

Professores e alunos protestam contra lixo acumulado em frente a escola

Revoltados com a montanha de lixo que se acumula em frente à Escola Municipal Santos Reis, no bairro das Rocas, professores e estudante da unidade decidiram protestar na manhã desta quinta-feira (28), na tentativa de chamar a atenção do poder público para o problema. Durante toda a manhã, educadores e alunos participaram de uma aula de campo cujo objetivo é alertar sobre o impacto negativo do despejo irregular de dejetos.
Lixo acumulado em frente à Escola Municipal Santos ReisDe acordo com a coordenadora Giuliana Pinheiro, o problema do acúmulo de lixo em frente ao colégio já ocorre há cerca de dois anos, causando inúmeros transtornos às crianças que ali estudam. "O lixão fica praticamente ao lado do nosso refeitório e incomoda muito os alunos por causa do mau cheiro e dos insetos", informa.

Segundo ela, os resíduos são despejados no local pelos moradores da comunidade, além dos próprios garis da Urbana. "Esse deve ser um trabalho de conscientização da população e sensibilização das autoridades, já que existe esse mau hábito entre as pessoas e até mesmo entre os trabalhadores da Prefeitura".

Para o aluno do sexto ano Daniel da Silva, o problema visto na área é reflexo do desrespeito da população ao meio ambiente. Apesar disso, ele afirma que ações de conscientização como a desenvolvida pela escola podem contribuir para resolver a situação. "As pessoas podem ser orientadas e aprender a não colocar mais lixo na rua, mas para isso ela saiba os danos que isso provoca", disse.

A aposentada Enerstina Rodrigues da Silva, que confessou ter o hábito de despejar seu lixo no terreno em frente à escola justificou a atitude com o argumento de que este é o único jeito que encontra para ter seus resíduos recolhidos. "Se a gente deixar na rua da nossa casa o carro não passa nunca para pegar", disse ela.

De acordo com informações da professora Maria Cleofas, o protesto de cunho educativo serve para que as crianças aprendam desde cedo o que não deve ser feito. "Aqui elas já têm o exemplo dos danos que isso pode trazer não só para escola, mas para todos os moradores que convivem diretamente com a presença do lixo".

Na opinião da educadora, além da conscientização da população, o problema poderia ser resolvido se a Urbana intensificasse a coleta de lixo no local, que atualmente ocorre três vezes na semana (terça, quinta e sábado).

Com informações da Tribuna do Norte

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